Captain Beyond - Sufficiently Breathless (1973)

O Captain Beyond foi um dos grupos mais subestimados dos anos 70. Não digo isso por conhecer todas as bandas da época ou por querer dar uma de cool. Eu falo porque SIM, o Captain Beyond foi um dos grupos mais subestimados dos anos 70 e ponto final. E digo mais: em sua breve existência conseguiu dar de 10 a 0 em muita bandinha meia-boca que é endeusada até hoje.

O disco de estréia do grupo, que leva o nome da banda (também chamado de Tomorrow Came Sooner Than Expected), é um clássico: músicas interligadas, um peso enorme, pitadas de jazz e progressivo e letras viajantes fizeram do debut um dos meus discos favoritos da década de 70. O problema do Captain Beyond foi justamente estrear com um disco tão foda, mas tão foda, que qualquer outro álbum viria a ser exaustivamente comparado com o primeiro. E foi justamente o que aconteceu com o segundo lançamento, Sufficiently Breathless.

Não que o segundo disco seja horrível. Longe disso, por sinal. Mas é que a mudança foi tão perceptível que aqueles que esperavam um segundo round na pancadaria sonora tiveram um choque ao perceber que aquele não parecia ser o Captain Beyond do primeiro álbum. E quem torceu o bico o fez de babaca, pois o álbum é ótimo e merece ser ouvido com calma e atenção. Músicas como 'Bright, Blue Tango', 'Evil Men', 'Drifting in Space' e 'Starglow Energy' são fodas demais e não deixam nada a desejar aos petardos do disco homônimo. E pra quem ainda não ouviu nada do Captain Beyond, sugiro começar com esse disco. Ao menos você se poupa do trabalho de tentar entender o porquê da mudança sonora e, de quebra, depois saboreia o clássico com mais gosto ainda.


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Funkadelic - Funkadelic (1970)

Funkadelic's self-titled 1970 debut is one of the group's best early- to mid-'70s albums. Not only is it laden with great songs -- "I'll Bet You" and "I Got a Thing..." are obvious highlights -- but it retains perhaps a greater sense of classic '60s soul and R&B than any successive George Clinton-affiliated album. Recording for the Detroit-based Westbound label, at the time Funkadelic were in the same boat as psychedelic soul groups such as the Temptations, who had just recorded their landmark Cloud Nine album across town at Motown, and other similar groups. Yet no group had managed to effectively balance big, gnarly rock guitars with crooning, heartfelt soul at this point in time quite like Funkadelic. Clinton's songs are essentially conventional soul songs in the spirit of Motown or Stax -- steady rhythms, dense arrangements, choruses of vocals -- but with a loud, overdriven, fuzzy guitar lurking high in the mix. And when Clinton's songs went into their chaotic moments of jamming, there was no mistaking the Hendrix influence. Furthermore, Clinton's half-quirky, half-trippy ad libs during "Mommy, What's a Funkadelic?" and "What Is Soul" can be mistaken for no one else -- they're pure-cut P-Funk. Successive albums portray Funkadelic drifting further toward rock, funk, and eventually disco, especially once Bernie Worrell began playing a larger role in the group. Never again would the band be this attuned to its '60s roots, making self-titled release a revealing and unique record that's certainly not short on significance, clearly marking the crossroads between '60s soul and '70s funk.
(Jason Birchmeier, AllMusic)


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Scream for me, Curitiba!

Caralho, foi demais.

E é isso.

Boris - Heavy Rocks (2002)

This album is awesome. You know all those times when Boris would tease you with some ultra-heaviosity during there 60min jam songs? Well, this album is full of songs that do that all the time! Very reminiscent of Bullhead-era Melvins, and guest vocals by Lori Acid King on the first track. Totally worth the import price. (Nolan, StonerRock.com)

Cru e pesado. Assim pode ser definido Heavy Rocks, o quarto - e por muitos, o favorito - disco dos japoneses do Boris. Recomendadíssimo.


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